Empire State Building

O Empire State Building é um arranha-céu de 102 andares de estilo Art déco localizado na intersecção da 5ª Avenida com a West 34th Street na cidade Nova York. Seu nome deriva do apelido do estado de Nova York. Foi considerada uma das estruturas mais altas do mundo por mais de quarenta anos, desde a sua conclusão em 1931 até que a construção da Torre Norte do World Trade Center foi concluída em 1972. Logo após a destruição do World Trade Center em 2001, o Empire State Building recebeu novamente o título de edifício mais alto de Nova York. A previsão é que seja superado pela Freedom Tower, em 2011. Este novo edifício e todo o resto do complexo, denominado Novo World Trade Center, estão sendo construído no antigo terreno do World Trade Center.
Foi declarada uma das Novas maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civís e também como uma das marcas registradas da cidade de Nova York. O edifício é mantido e operado pela W&H Properties. O local do atual Empire State era antigamente a fazenda de John Thonson nos meados do século 18. Na época uma estrada de ferro passava pela região deserta até o lago Sunfish localizado á uma quadra do edifício. A quadra era ocupada pelo Hotel Waldorf-Astoria nos meados do século 19, e era frequentada pelo “Four Hundred" (termo inglês para a elite social de Nova York na época, literalmente = "os quatrocentos".


Design e Construção
O Empire State Building foi projetado por Gregory Johnson e sua empresa de arquitetura Shreve, Lamb e Harmon, o qual preparou o projeto do edifício em apenas duas semanas usando o projeto do edifício Reynolds de Wiston-Salem, da Carolina do Norte como projeto base. O edifício foi projetado de cima para baixo. Os construtores foram Starrett Brothers e Eken e o projeto foi financiado por John J. Raskob. A construtora foi dirigida por Alfred E. Smith, o primeiro governador de Nova York. Empire State durante o pôr-do-sol. As escavações no local começaram em 22 de Janeiro de 1930, e a construção do edifício em sí, começou simbolicamente em 17 de Março (dia de São Patrick) por influência de Al Smith então presidente da Empire State Inc. O projeto envolveu 3,400 trabalhadores, a maioria imigrantes da Europa, juntamente com centenas de Mohawk (tribo de índios) principalmente da reserva Kahnawake próximo à Montreal. De acordo com os dados oficiais, cinco trabalhadores morreram durante a construção. O neto do Governador Smith cortou a fita inaugural em primeiro de Maio de 1931.
A construção foi parte de uma intensa competição em Nova York pelo título de Edifício Mais alto do Mundo. Os outros projetos concorrendo pelo título, 40 Wall Street e o Chrysler Building, ainda estavam no projeto quando as construções começaram. Ambos teriam mantido o título por menos de um ano, quando o Empire State os superou em sua conclusão, apenas 410 dias após as construções começarem. O edifício foi oficialmente aberto em Primeiro de Maio de 1931 numa inauguração dramática quando o então Presidente dos Estados Unidos da América, Herbert Hoover, acendeu as luzes com o apertar dos botões de Washington, D.C. Ironicamente o primeiro uso das luzes no topo das torres do Empire State no ano seguinte foi para sinalizar a vitória de Franklin D. Roosevelt contra Hoover nas eleições presidenciais de Novembro de 1932.


Acidente de avião em 1945
As 09h40min da manha de sábado, 28 de julho de 1945, um bombardeiro B-25 Mitchell, testado em névoa espessa pelo Tenente-Coronel Franklin William Smith Jr., chocou-se no lado norte do Empire State Building, entre os andares 79 e 80, onde eram os escritórios do National Catholic Welfare Council. Um motor chocou no lado oposto ao impacto e voou até o próximo bloco onde caiu no telhado de um prédio próximo, iniciando um incêndio que destruiu um apartamento. O outro motor e parte do trem de pouso caíram no buraco de um elevador. O incêndio foi extinto em 40 minutos. 14 pessoas foram mortas no incidente. A operadora de elevador Betty Lou Oliver sobreviveu a uma queda de 75 andares dentro de um elevador, que ainda permanece como o Recorde Mundial do Guinness para o maior sobrevivente a uma queda de elevador já registrada. Apesar dos danos e perdas de vida, o prédio foi aberto para negócios em muitos andares na segunda-feira seguinte. O acidente ajudou a impulsionar a passagem do tempo pendente Federal Tort Claims Act, de 1946, bem como a inserção de disposições com efeitos retrativos para o direito, o que permite processar o governo pelo acidente.
Um ano depois, outro avião teve um encontro com os arranha-céus. Ele por pouco não atingindo o prédio.


Empty State Building (Edifício de Espaços Vazios)
A abertura do edifício coincidiu com a Grande Depressão dos Estados Unidos, e como resultado muitos de seus escritórios não foram alugados. Em seu primeiro ano de funcionamento, o deck de observação arrecadou aproximadamente 2 milhões de dolares, todo o dinheiro que seus donos conseguiram em aluguel aquele ano. A falta de interessados em alugar os escritórios do edifício fez com que os nova yorquinos apelidassem o edifício de "Empty State Building" (empty = vazio, conotação ao grande número de escritórios vazios). O edifício não se tornou lucrativo até 1950. O famosa venda do Empire States em 1951 para Roger L. Stevens e seus sócios foi quebrada pela proeminente diretor da Manhattan Real State Firm, Charles F. Noyes & companhia, por um recorde de $ 51 milhões de dólares. Até a data, esse foi o maior preço já pago por um único edifício na história do mercado imobiliário.
Filme
A mais famosa representação da cultura popular do edifício foi em 1933, com o  filme King Kong, no qual o personagem-título, um gorila gigante, sobe até o topo para fugir de seus captores, mas cai para a morte. Em 1983, para o 50 º aniversário do filme, um inflável de King Kong foi colocado no edifício. Em 2005, um remake de King Kong foi lançado, fixado em 1930 em Nova York, incluindo um confronto final entre Kong e bi-aviões em cima de uma muito detalhada Empire State Building. (O remake de 1976 de King Kong foi colocado em um contemporâneo de Nova Iorque e realizou a sua cena culminante nas torres do World Trade Center.)




Maior arranha-céu por 41 anos
O Empire State Building continuou a ser o arranha-céu mais alto do mundo por 41 anos, e a estrutura mais alta já feita pelo homem por 23 anos. Ele foi superado com a construção da Torre Norte do World Trade Center em 1972. Com a destruição do World Trade Center nos ataques de 11 de setembro de 2001, o Empire State Building novamente tornou-se o edifício mais alto na cidade de Nova York, e o segundo edifício mais alto de todo os Estados Unidos, atrás apenas da Sears Tower, que fica em Chicago.






Suicídios
 Ao longo dos anos, mais de trinta pessoas cometeram suicídio no topo do edifício. O primeiro suicídio ocorreu mesmo antes do seu término, por um trabalhador que tinha sido despedido. Uma cerca ao redor do terraço observatório foi colocada em 1947, após cinco pessoas tentaram pular durante um período de três semanas.
Em 01 de maio de 1947, 23 anos, Evelyn McHale pulou para a morte do andar 86 de observação e caiu em uma limusine das Nações Unidas estacionado na calçada. Robert Wiles, um estudante tirou uma foto do corpo de McHale aparentemente intacto, há poucos minutos após sua queda e morte. A polícia encontrou uma nota de suicídio entre os bens que ela deixou no deck de observação que diziam:
 -"Ele é muito melhor sem mim... Eu não faria uma boa esposa para ninguém".
A foto circulou em 12 de maio de 1947 edição da revista Life e é muitas vezes referida como "The Most Beautiful Suicide". Mais tarde foi usado pelo artista plástico Andy Warhol em uma de suas pinturas, intitulada Suicide (Fallen Body).
Em 1979, Elvita Adams atirou-se do octogésimo sexto andar, caiu no octogésimo quinto andar com diversos ossos partidos. O edifício também foi o local escolhido para suicídios em 2004 e 2006. O último foi cometido pelo advogado que se lançou do sexagésimo nono andar numa sexta feira, 13 de abril de 2007.
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Galeria de Fotos em Homenagem aos Trabalhadores do Empire State Building .
(Fotos de Lewis Hine)
Foi este seu currículo que levou a que lhe fosse encomendado aquela que viria a ser a sua reportagem mais famosa: a construção do Empire State Building, em Nova Iorque.
As obras do arranha-céus iniciaram-se em 1930 e empregaram cerca de 3400 operários, na sua maioria emigrantes europeus, e algumas centenas de índios mohawk que, segundo se dizia, não sofriam de vertigens.  Lewis Hine encontrou aqui um excelente território para as suas fotografias. Correndo riscos enormes acompanhou a evolução das obras lado a lado com os operários, às vezes em situações tão precárias quanto as deles. As imagens são arrepiantes. Mostram condições de trabalho sem qualquer tipo de segurança, pessoas literalmente em equilíbrio instável e poses acrobáticas, que confiam em Deus ou na sorte para não caírem. É de estranhar que, mesmo assim, apenas cinco operários tenham morrido em acidentes durante a construção. Após a conclusão das obras Hine publicou um livro com as fotografias que tirou. Intitulou-se Men at Work. São dele estas imagens.














 
















































































Monumento construido em New York em homenagem
 aos trabalhadores do Empire State Building
 

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